Não defendo os Portugueses! Nunca defendi, e duvido que alguma vez o faça, mas gostaria apenas de fazer uma pequena reflexão: Depois de ler este recorte retirado do Semanário Angolense da semana de 15 a 22 de Outubro, fiquei com a certeza absoluta que sou vítima de racismo! Coitado de mim! Há cerca de um ano, quando voltei a Angola, tive de pedir um visto na embaixada de Angola em Lisboa. Cheguei eram 7:00 da manhã, a fila, para quem conhece, passava a porta da DGV, e como se já não bastasse, as senhas para vistos não chegaram, e eu, depois de duas horas à espera da abertura, acabei por conhecer alguém lá dentro que me conseguiu ajudar (porque estava muito próximo de viajar, e tinha de ter o visto pronto a tempo!). Consequência: Não levei lata de leite, porque fiquei em pé. Mesmo depois de estar lá dentro, a confusão era tanta, que nem uma fila existia: Via à minha frente, uma pilha de gente, uns em cima dos outros, a tentar pôr os seus documentos, antes do "camarada" à sua frente. Atropelos consecutivos, que jamais vi na embaixada Portuguesa em Luanda.
No pequeno terraço da embaixada Portuguesa em Luanda, existe um painel electrónico em que o movimento das senhas pode ser acompanhado, de forma a não formar uma fila junto ao balcão. Em frente a esse painel, existem conjuntos de bancos, que até encosto têm, e que normalmente não estão cheios!
Por favor "camaradas"! Ao menos, não falem de coisas que podem ser mais que confirmadas, porque esta, é uma das coisas que vou falar nas próximas semanas. Vou comparar, porque só comparando poderemos tirar as teimas.
De qualquer modo, logo depois deste "angolano na diáspora" (que não sabe assinar, mas sabe o significado de diáspora, porque é a palavra que mais vezes ouviu nas rádios de Luanda) apareceu alguém, que com conhecimento de causa, e sabendo assinar, fez comparações lógicas, e mais importante, não utilizou termos como "PORRA" ! Porque será?
